Emoção marca entrega de escrituras para 28 famílias de São Valentim

O dia 27 de janeiro deste ano ficará para sempre na memória de 28 famílias do perímetro urbano de São Valentim, em Descanso. Após muitos anos de espera, foi neste dia que receberam a escritura de seus imóveis, que representa não só uma segurança jurídica, mas também a realização de um sonho.

O ato de entrega foi realizado no Bar Bolão Dalbosco e contou com a presença do prefeito, Sadi Bonamigo e sua esposa, do vice-prefeito Nei Brugnerotto, do deputado estadual Fabiano da Luz (PT), do presidente da Comissão Municipal de Regularização Fundiária e secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Lauxen, demais secretários municipais, vereadores, famílias beneficiadas, representantes da ADEHASC e do cartório de Registro de Imóveis.

Conforme Bonamigo, o momento foi de muita emoção para todos. “Essa entrega é sempre feita com muita emoção devido à importância que têm para o nosso governo, mas principalmente, pelo que significa a essas famílias. Hoje elas podem dormir tranquilas, sabendo que são efetivamente donas dos seus imóveis que tanto lutaram para adquirir”, destaca.

Segundo Lauxen, o Governo Municipal, juntamente com a ADEHASC, iniciou o processo de regularização fundiária desses imóveis ainda em 2009. “Foi um processo longo e burocrático, fizemos diversas tratativas, audiência pública, reuniões, um esforço concentrado para conseguir reduzir a faixa de domínio da SC 163, e aos poucos conseguimos chegar a esse resultado. Com certeza, essa é conquista coletiva e para nós é uma alegria imensa poder contribuir para realizar esses sonhos”, ressalta.

Lauxen relembra que até o momento 140 escrituras foram entregues para famílias descansenses e que até o fim do ano, o Governo Municipal espera entregar mais de 100 escrituras.

Moradora de São Valentim há 23 anos, Ivanete Fransozi, não escondeu a emoção. “Sempre tivemos esperança que iríamos conseguir ter a escritura e hoje esse é um sonho realizado. Ficamos muito felizes, porque isso nos permite investir em nosso imóvel e futuramente repassar para nossos filhos. Esperamos muito por esse dia e somos muito gratos a todos que se empenharam para que isso se tornasse realidade”, declara.

Maximino Dalbosco também sonhava com esse momento. “Diversas famílias não tinham muita esperança de que isso viesse acontecer de fato e hoje estão todos felizes com sua escritura na mão, isso porque muita gente acreditou e se empenhou. A gente tinha capital e não tinha ao mesmo tempo e hoje podemos ficar tranquilos porque o que compramos é nosso de verdade e isso não tem preço”, finaliza.