Ministro Altemir Gregolin confirma presença no Seminário de Piscicultura
Em atenção à demanda cada vez maior por pescado de qualidade, e também procurando atender ao potencial de consumo do mercado nacional e internacional, buscam-se alternativas que podem trazer novas perspectivas ao piscicultor. Isto exige uma maior organização do setor e a capacitação dos produtores nas mais diversas áreas relacionadas à piscicultura. Pensando nisso, no dia 12 de novembro, fazendo parte da programação da Expo São Miguel e Feira do Pêssego de Descanso, acontece o Seminário Regional de Piscicultura. O encontro será realizado no Pavilhão 2, do Parque de Exposições Rineu Gransotto, em São Miguel do Oeste. As inscrições deverão ser feitas nas Secretarias Municipais de Agricultura, Escritórios da Epagri ou Associações de Piscicultores do Extremo-Oeste de Santa Catarina, ou no local do Seminário. As vagas são limitadas.
A programação inicia às 14 horas com inscrições e credenciamento. Às 14h30 acontece a abertura oficial do Seminário e às 15 horas iniciam as palestras. A Polícia Militar Ambiental de São Miguel do Oeste proferirá a palestra intitulada "Legislação Ambiental na Piscicultura". Logo após, o médico veterinário da Epagri de Joaçaba, Clóvis Segalin, falará sobre "Planejamento e Manejo de Cultivos". Encerrando o ciclo de palestras o biólogo Rodrigo Rego, da G.T. Purina, faz a explanação de "Qualidade e Manejo da Água". Encerrando o Seminário às 17h30 acontece uma Plenária. São esperadas 140 pessoas para o Seminário, a presença do Ministro da Pesca, Altemir Gregolin, já está confirmada.
O médico veterinário da Epagri, Benícius Erbes, disse que hoje a pequena propriedade rural tem grande importância na piscicultura, já que muitos piscicultores têm a fonte de renda na criação de peixes. "Além de fonte de renda, a qualidade de vida está diretamente ligada ao consumo de peixes, o que aumenta a produção e automaticamente a comercialização", justificou. Ele acrescenta que a região tem potencial para se transformar num forte pólo de produção de derivados de peixe. "Sem dúvida, uma pela estrutura instalada na questão de viveiros, claro que carece uma certa adequação, acredito que em estrutura e na questão ambiental, mas hoje, pela capacidade instalada, ela produz 30% do que poderia estar produzindo. Então pode aumentar tranquilamente 60%, e sem muitos investimentos, porque ainda a produtividade é baixa, só a produtividade aumentando já dobraria o número", projetou. Segundo Erbes, somente a Associação de Piscicultores São Miguel do Oeste, produz anualmente 270 toneladas.
Fonte: comunicacao@exposaomiguel.com.br